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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Projetos Trabalhados 2012

Projeto Eu, Você e os Outros

Creche II


            Realizamos o projeto “Eu, Você e os Outros”, no período de abril a setembro de 2012,  no  CMEI Nosso Lar,  com 22 crianças na faixa etária de 2 a 3 anos de idade, com as professoras  Angela Cristina da Silva         e Jane Kordel. Em observação realizada na turma do maternal l, percebemos a necessidade em realizar um trabalho direcionado a socialização, adaptação  e  no desenvolvimento. Tendo em vista que são crianças com diferenças singulares, o trabalho será voltado à questão de integração e socialização para haver um vínculo afetivo entre todos. Pois até aos 3 anos de  idade, a interação da criança se dá por meio da observação do espaço e tudo o que está contido nele.
            Para construir a identidade e desenvolver a autonomia nas crianças é necessário criar situações, em que elas descubram suas particularidades e proporcionem momentos de interação com os colegas, assim descobrindo o prazer de um bom relacionamento. Tornando-as participativas, enriquecendo as suas capacidades com as vivências do grupo, explorando todas as dimensões que são capazes de ter nessa faixa etária. Proporcionando uma educação, baseada em condições de aprendizagem que respeitem as necessidades e ritmos individuais. Visando ampliar e enriquecer, as capacidade de cada criança, tornando-as participativas, possibilitando ao grupo de crianças vivências que explorem todas as dimensões que são capazes.      Estimulando a oralidade, desenvolvendo a coordenação motora, explorando com todos os gestos e ritmos, conhecendo gradativamente o próprio corpo e as suas potencialidades. Criando condições para o desenvolvimento de atenção e concentração. É nessa face que começamos a estimular o interesse nas crianças pelas brincadeiras de faz de conta. Já que é uma idade que eles adoram e começam a usar a imaginação e já sabendo expressá-las em gestos e na fala. Criando um ambiente que venha a favorecer as interações do grupo. Incentivando a autonomia, o prazer do brincar e do aprender. Desenvolvendo a percepção do som e do silêncio, ampliando também o autocontrole das brincadeiras rítmicas. Proporcionando momentos que a criança possa explorar e criar, participar na construção de materiais diversificados para a sua aprendizagem. Sendo uma delas os hábitos de higiene, contribuindo assim para a sua identidade. Sendo que os primeiros anos de vida são marcados por descobertas, experiências e aprendizagens que se dão principalmente por meio da interação.
            Educar bebês, em espaços de educação coletiva é pensar em um desafio diário, que seja rico em possibilidades para adquirir novas e positivas experiências e linguagens: corporais, cognitivas, afetivas e emocionais. Sendo uma das características mais importante o convívio, a construção de relacionamentos.   
            O aprendizado da convivência é potencializado nos espaços de educação infantil.  E é aí que as crianças poderão ter múltiplas oportunidades de se relacionarem desenvolvendo formas de comunicação variadas. Então, será a partir da interação que as crianças descobrirão formas socialmente construídas de estar juntas, comunicar-se e elaborarem regras coletivas.  
É o encontro com o outro que dispara nesse desenvolvimento,  afirma Vygotski, L.S.,  em sua obra muito conhecida e estudada pelos educadores “Pensamento e Linguagem”, São Paulo, Martins Fontes 1987.
            Para Piaget, o desenvolvimento e adaptação é a busca de um equilíbrio entre o organismo e as perturbações, os desafios que o ambiente apresenta a ele, como pessoas, situações, necessidades e objetos novos. Para a criança um novo ambiente indica adaptação, onde ela realizará um grande esforço para ficar bem no espaço coletivo, onde relações, regras e limites são diferentes daqueles que ela conhece em casa. No contexto escolar, não basta a nova situação. Acolher, aconchegar e procurar o bem estar e o conforto físico e emocional são responsabilidades dos educadores. Sendo o educador mediador do desenvolvimento das crianças, tende a ajudá-lo a compreender a importância da socialização não só com o ambiente, mas entre criança/criança.
            Assim, esse contato permite a criança construir conhecimentos práticos sobre o seu entorno, relacionados à sua capacidade de perceber a existência, de seres, formas, objetos, sons, de movimentar-se e comunicar seus desejos e emoções.
            Segundo Freinet [1979], a criança aprende pela experimentação concreta no mundo real, na relação com o mundo, as pessoas, enfim,  com o meio social. Para Wallon[1981.p.54] “é o vínculo afetivo que nos impulsiona a dar o melhor de nós mesmos e a criança retribui na mesma moeda quando sente prazer nas atividades que executa”.  
            Vygotsky [1896-1934] afirma que a relação entre os indivíduos com o mundo não é direta, mas mediada por sistemas simbólicos, em que a linguagem ocupa um papel central, pois possibilita o intercambio entre os indivíduos. Ele observa que a criança apresenta em seu processo de desenvolvimento um nível que ele chamou de real e outro potencial.  Sendo o real as etapas já alcançada pelas crianças, isto é, coisas que ela consegue fazer sozinha. E a fase potencial, diz respeito à capacidade de desempenhar tarefas com a ajuda dos outros. Essa possibilidade de alteração no desempenho de outra, é fundamental em Vygotsky. Para este autor a imitação é uma situação muito utilizada como mera cópia de um modelo, mas uma reconstrução individual daquilo que é observado nos outros.
            Pensando na nossa turma do maternal I, trabalhamos a oralidade, contando diversas histórias, buscando assim a participação de todos. Ampliando a sua comunicação através de músicas. Estimulando a identificação de objetos, símbolos e pessoas. Criando a rotina, contando todo dia uma nova história. Comando diários  para que identificassem determinados objetos.
Para desenvolver a coordenação motora fina e ampla, trabalhamos com o manuseio de revistas e livros, amassar papel, arremessar.
Juntando os brinquedos, colocando-os em seu devido lugar, criando assim hábitos de higiene ao ambiente em que permanecem o maior tempo, em que estão aqui no CMEI.
Pintura com pincel, pintura com os dedos, também com lápis e giz de cera. A dança também sempre  presente em que os gestos são muito importantes para o seu desenvolvimento e socialização. O pular, imitar, rolar.
O aprendizado e a coordenação em colocar os sapatos, a autonomia na alimentação. Para familiarizar-se com seu corpo, incentivar o uso do espelho, que é tão importante para autoimagem da criança e a sua autoestima, principais alicerces na nossa construção pessoal. O uso do banheiro, pentear os cabelos, lavar as mãos. Quanto à socialização, estimulamos a brincadeira com outras crianças, compartilhando brinquedos. Motivando a expressar com naturalidade os gestos de afetividade e emoção. As brincadeiras de rodas foram momentos importantes para o nosso projeto. As atividades que estimularam e proporcionaram o prazer e a alegria da turma também foi priorizado, sendo que alguns psicólogos afirmam que pessoas que tiveram momentos felizes e alegres em sua infância, tornam-se pessoas simpáticas e agradáveis de conviver. Isso resulta do amor, da atenção e dos estímulos que receberam em sua primeira infância.
            Geralmente, as pessoas que foram mais e melhor amadas são as que, para sempre, mais facilmente recebem amor, despertando encantamentos aos que a cercam. Autoestima e autoconfiança estão na base de escolhas felizes. “O mundo é como um espelho: se sorris, ele te sorri; se choras, ele, forçosamente, te parecerá triste”. “Sorri e o mundo será teu!
Durante o desenvolvimento do projeto “Eu, você e os outros”, percebemos a evolução e o amadurecimento das crianças. O trabalho que nos propusemos fazer, foi além dos objetivos previamente estabelecidos , pois coube a nós educadoras, propiciar situações de conversas, brincadeiras orientadas que garantiram a troca entre as crianças de forma que puderam comunicar-se e expressar-se o seu modo de agir, de pensar e de sentir, em um ambiente acolhedor, que tentamos sempre deixar para a segurança e a autoestima.
            Houve atividades para colaborar na construção da identidade de cada criança, auxiliando também no seu desenvolvimento de suas potencialidade corporais, afetivas e emocionais.
           
 A seguir algumas atividades que se destacaram em nosso projeto.

CONVERSANDO É QUE A GENTE SE CONHECE


 CONHECENDO MEU CORPO

COLANDO E PINTANDO

OLHA QUEM ESTÁ SE MOVIMENTANDO

ORGANIZANDO PARES

A MAGIA DOS LIVROS

HIGIENE





 

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Projeto: Uma História, Um Tapete e Muitas Diferenças
Creche III

            O projeto “Uma História, Um Tapete e Muitas Diferenças”, foi realizado no CMEI Nosso Lar, no período de abril a setembro de 2012, na turma do maternal II, com 28 crianças com a idade de 3 a 4 anos. Com as professoras regentes, Margarida do Rocio Santos Lima e Neli Terezinha Iapezinski.
            As quais, a partir de muitas observações que foram realizadas, antes e durante a aplicação de atividades propostas em nosso projeto, com o foco na socialização, percebemos que as crianças subdividiam-se em grupos para brincar, sendo esses sempre compostos por crianças que são parentes próximos ou seja de seu convívio cotidiano, até mesmo pela cor, qual foi o caso de um grupo de meninas de pele escura que só brincavam entre si. Pensando nesta questão, percebemos que para haver mais socialização entre as crianças o ideal é trabalhar com um projeto voltado a diversidade cultural, onde ocorra a educação inclusiva que acolha todas as pessoas sem exceção. Pelo fato então, de haver em nossa turma essa problematização de crianças preferirem brincar com outras crianças de pele da mesma cor ou parentesco, que fomos dando ênfase à idéia de desenvolver um projeto que trouxesse como prioridade trabalhar o diferente. Assim pensamos que nada melhor que inserirmos, neste contexto a literatura infantil. Pois esse foi outro aspecto, muito visível nas preferências dessa turma a contação de histórias. Tendo como material de apoio as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, em que se destaca que na Proposta Pedagógica, deve estar inserida a questão da diversidade que assegurem “o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas (...), bem como o combate ao racismo e a discriminação”. Entendemos quão é importante o trabalho realizado, a partir do entendimento que a inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças. E nesse contexto, percebemos que inclusão social é a capacidade de entender e reconhecer o outro e convivendo e compartilhando com pessoas diferentes de nós. Por essa razão, é preciso levar a criança pequena desde cedo a perceber que na diversidade cultural, é necessário a inclusão, significando estar com o outro e interagindo com o mesmo.
            Podemos então, transformar o contexto educativo em um lugar privilegiado da socialização e de interação com parceiros diversos, que não pertencem as suas relações familiares, para que esses aprendam a conviver com a diferença e a diversidade cultural de cada um em prol de tornarem-se cidadãos comprometidos. Ampliando a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas, proporcionando uma relação viva afetiva e social entre as crianças valorizando as crenças, valores concepções de mundo e dentre as diversas diferenças existentes em uma sociedade. Incentivando a curiosidade, a imaginação, o encantamento, a exploração, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo que a cerca, desenvolvendo a linguagem oral e escrita e a ampliação de vocabulário. Assim, para aceitar o outro como ele é preciso ser trabalhado constantemente na Educação Infantil todos esses requisitos, principalmente por acontecer numa fase de construção de identidades. Na escola isso se refletirá em atividades que abordem a diferença de habilidades, conhecimento, gênero, etnia, credo religioso e tipo físico. É fundamental que as práticas dos professores sejam adequadas em relação à aceitação a diversidade.
            Situações mal resolvidas podem causar baixa autoestima, internalização de preconceito e rejeição da própria identidade entre outros problemas. A transmissão de valores de igualdade e respeito entre as pessoas de sexos diferentes é uma das responsabilidades do educador é preciso estar atento para combater os padrões estereotipados dos papéis do homem e da mulher. O desafio de lidar com as diferenças na escola em uma sociedade homogeneizante, na qual o diferente ainda é visto como uma ameaça, tem sido um dos principais interesses dos educadores. Outra questão importante seria o fator positivo para o trabalho com diversidade social é um fator positivo, um valor que nos enriquece e nos ensina uma única forma de ser, de sentir e enfrentar a educação. Ao contrário, a desigualdade social implica em desequilíbrio, descriminação, falta de oportunidade para alguns e para muitos. O que entendemos por ser diferente e o tratamento com essa diferença devem ser direcionados na educação infantil. Além disso, socialmente tende-se a perceber aquilo que não estamos habituados como anormal. Há coisas normais em um contexto cultural que em outro contexto são muito estranhas e em muitos casos, é nossa experiência e nossa falta de perspectiva que nos levam a julgar como negativos os modos de criação ou estilos familiares distintos.
            Na Educação Infantil, levam-se em conta as muitas fontes de diversidades, capacidades, motivações, procedências culturais traduzindo-se metodologicamente em que as crianças não passem o tempo escolar fazendo todas as mesmas coisas ao mesmo tempo. Nesse sentido trabalhar a literatura infantil como caminho para a desconstrução de estereótipos e preconceitos, de acordo com Ana Cristina Coll Delgado, vem possibilitar a iniciação da produção de atividades linguareiras que possibilitem as crianças refletir sobre as possibilidades do mundo. Elas apresentam confrontando-se com as diferenças e nós lhes contamos histórias que possam recontar outras histórias.
            Para Mireille Brigaudiot (2008), a linguagem é vida. Por isso o professor deve criar ocasiões para que se trabalhe com a linguagem em diversos pontos do desenvolvimento, já que a curiosidade intelectual mobiliza as áreas de aprendizagem das crianças, desafiando-as a problematizar e questionar caminhos diversos uma vez que define a educação infantil uma vivência diferente do convívio familiar, é o aprender coletivo. Desse modo as crianças encontram-se coletivamente em torno do mesmo objeto, o saber para estabelecer trocas, confrontar-se e pensar suas ações com os outros. Nesse sentido, os professores podem criar uma dinâmica de mediações culturais (Devane, 2002) e a classe pode ser um espaço cultural em que se desenvolvem interesses por saberes variados por meio da leitura de livros de literatura e poesia, filmes e outros modos de vida, etc.
            Quando a educação infantil almeja o desenvolvimento de atividades culturais existindo espaço para a emergência do desejo e as crianças podem desenvolver verdadeiras interações linguareiras quanto construir um efetivo poder da palavra. Num momento em que as crianças se apropriam da linguagem oral, aprender a se exprimir enriquecer o seu vocabulário e boa parte delas esta vivendo suas primeiras experiências coletivas. É questionando, contando, explicando e pensando que as crianças começam a refletir sobre as diferenças e os estereótipos e as discriminações presentes em diferentes contextos. Segundo, Eliane Cavalleiro, na educação pública ou privada, o professor não deve esperar que surja uma situação racista, discriminatória para tratar do assunto. No currículo, no planejamento ou em algum projeto é preciso prever essa situação usando também a literatura infantil como caminho que não reforce nem veicule discriminações mas pense na inclusão como sendo nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e assim ter privilegio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe a todas as pessoas, sem exceção. É para a criança com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os super dotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada  por qualquer outro motivo. É um dizer bem certo que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos, já a inclusão é estar com e interagir. É certo que a escola deve ser reflexo da vida do lado de fora e possibilitar viver com a experiência da diferença. As crianças precisam passar por essa experiência na infância para mais tarde não terem dificuldades em vencer preconceitos. A inclusão é uma garantia de direito em ocupar o espaço na sociedade, todo aquele que é discriminado pela deficiência, pela classe social ou pela cor. Ensinar a criança que só é possível ter um lugar no mundo se considerarmos o lugar do outro , valorizando o que o outro faz, é um trabalho que nos professores devemos realizar continuamente, para ter como maior ganho do direito à educação.
            Através do projeto “Uma História, Um Tapete e Muitas Diferenças”, buscamos proporcionar às nossas crianças atividades diversificadas que proporcionassem a interação de cada criança com o meio que a cerca e com todos os que com ela convivem dentro do contexto escolar. A partir de histórias que contêm conteúdos relativos à diversidade cultural, as diferenças entre cada pessoa, as deficiências físicas e o preconceito, trabalhamos com a realização de atividades artísticas, estéticas e expressiva que exploraram a sensibilidade, a imaginação, a criação, os olhares, os gestos, as vozes e a escuta da criança.         Algumas das histórias que trabalhamos foram; Que cor é a minha cor? O cabelo de Lelé, Diferentes “Pensando Conceitos e Preconceitos, O poema “O pé de mato de flor amarela, A Joaninha Diferente, Coelhinho das Orelhas Caídas, A Rosa e o Beija-Flor, As Flores da Primavera, Gigi o Girassol e outras. Cada uma transmitindo um valor, uma lição para a cidadania. Foi assim oferecido momentos de distração e entretenimento através, de filmes como o conto de fadas de Shrek e Fiona, a Dama e o Vagabundo e Nemo. Para desenvolver a expressão corporal trabalharemos com diversas canções, parlendas, jogos lúdicos, bem como exercícios de coordenação motora ampla que possibilitaram movimentos diversificados de expressão dos sentidos, das articulações, do domínio do corpo etc. As atividades de coordenação motora fina que foram realizadas com prioridade em grupos para o enriquecimento da bagagem de conhecimento e desenvolvimento de cada criança. A confecção de materiais de qualidade que serviram de base para o desenvolvimento eficaz do projeto. Entre esses, foi confeccionado o tapete das histórias, fantoches, bonecas de todas as raças, construção de painéis, o mascote Joaninha etc. O projeto em sí, não foi somente um trabalho para sanar situações problemas imediatas e momentâneas, mas sim uma experiência que introduziu uma semente para a vida toda de nossas crianças.Trabalhando a literatura infantil como forma de caminho para a desconstrução de esteriótipos e preconceitos. Foi uma forma gratificante de alcançar grandes avanços das crianças, em relação ao conhecimento e entendimento sobre a diversidade cultural. Com o desenvolvimento desse projeto foi criado meios de estratégias que contribuiram  para a formação da criança como cidadã, oportunizando que os objetivos fossem alcançados gradativamente, e é claro que isso não é mérito alcançado de um dia para o outro e com certeza, muito ainda precisa ser feito ou seja , trabalhar a diversidade cultural é meta contínua .O desenvolvimento das crianças foi completo, estão mais comunicativos, houve um grande avanço no vocabulário, as crianças estão mais hábeis nas interpretações visuais e orais, desenvolveu bastante a concentração, raciocínio lógico, memória,  imaginação, criativa e organização, entre tantos outros progressos. A seguir alguns momentos em que vivenciamos com as crianças os seus trabalhos.







Confecção do painel das flores a partir das histórias: Flores da primavera e a Rosa e o beija – flor, enfatizando somos todos especiais


Atividades referentes ao nível sócio econômico a partir do filme “A Dama e o Vagabundo”.





Atividades a partir do poema: O pé de mato de flor amarela, enfatizando as vozes diferentes, a zoeira.Trabalhamos com dobraduras.



Atividades relacionadas à história: A Joaninha sem bolinhas,dramatização, jogos e a mascote da literatura.


Atividades a partir da história O coelhinho das orelhas caídas, dramatização, música, movimento.

A partir do livro: Diferentes – pensando conceitos e preconceitos foi trabalhado as diferentes famílias com jogos, álbuns, interpretações.

Atividades realizadas a partir da história “De que cor é minha cor”, jogos, pinturas e interpretação.

Atividades a partir da história O cabelo de Lelê, interpretação, espelho, bonecas de todas as raças.

E foi trabalhado diversos jogos enfatizando sempre as diferenças, entre esses o tapete das diferenças onde foi realizado contação de histórias, fichas diversas representando pessoas, cultura etc.

Referencias bibliográficas:
Nova Escola, maio de 2005(a revista do professor), edição 182.
Revista Educação, ano 06.n 65 de 2002.


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Projeto Um Toque A Mais
 Pré I
            O projeto foi realizado na turma do Pré I, com 22 crianças na faixa etária de 4 a 5 anos, no período de abril a setembro de 2012, com as professoras Glaci Xavier e Valmirene Aparecida Doria de Souza, no Cmei Nosso Lar.
            Por ser uma turma de líderes, muito falantes, se expressando o tempo todo e todos ao mesmo tempo de variadas formas, como na fala, gritos, brigas e outras atitudes. A energia está aflorando o dia inteiro. Com toda essa atives, também são fascinados pelo baú de fantasias que temos na sala de aula, adoravam se caracterizar.
            Sendo assim, o gosto pelo mundo imaginário das fadas, ogros e bruxas, serviu justamente para entrarmos em suas fantasias, com o nosso Projeto “Um Toque a Mais”. E foi através das histórias que conseguimos instruir, divertir e educar os nossos alunos, trazendo-os ao mundo que elas identificam-se e sentem-se livres para formar as suas capacidades intelectuais e sociais.   Sendo esses fatores, são de extrema importância na construção do conhecimento e influenciam no comportamento da criança, oferecendo oportunidades para um desenvolvimento sadio. Partindo desse pressuposto sobre a vivência a criança vê o mundo através das histórias. O jeito de lidar, organizar, propor, respeitar e valorizar as histórias, demonstram suas concepções e representações do sujeito criança.
            A criança se expressa pelo ato lúdico e é através desse ato que a infância carrega consigo, perpetuando e renovando a cultura infantil, desenvolvendo formas de convivência social, modificando-se e recebendo novos conteúdos a fim de se renovar a cada nova geração. É pelo repetir que a criança saboreia a vitória da aquisição de um novo saber, fazer incorporando a cada novo contexto. Estimulando através das variadas histórias podendo encontrar sua auto expressão e assim atingindo a sua personalidade e experimentando emoções, ações, objetos concretos ou imaginários, fazendo, criando, buscando, sendo personagens e plateia, vivenciando experiências físicas e emocionais, individuais ou em grupo.  
            Assim pretendeu-se que as histórias fossem mais que um guia, mais uma fonte inesgotável de incentivo para que acreditem na magia da fantasia, transformando-a em realidade. Para fins educacionais, os objetivos foram desenvolver a oralidade e a memória, estimulando a criatividade em todos os seus segmentos, valorizando as suas produções como as dos colegas, participando de atividades que envolvessem processos de confecção de objetos. Participando com boas atitudes de brincadeira e atividades que envolveram o relacionamento em equipe. Também foi trabalhado através das histórias, as tradições e costumes que fazem parte de nossa cultura. A brincadeira foi a interação nesse processo, mostrando a importância e a utilidade dos recursos educativos através das histórias as quais o projeto se deteve. Explorando assim a vivência e a transmissão de valores que as histórias no apresentam. 
            Tomando conhecimento de situações alheias a sua realidade em diferentes culturas, classes sociais, raças e costumes. No Brasil a literatura surgiu muito tempos depois da europeia. Com a implantação da imprensa Régia, em 1808,começaram a ser publicados livros para crianças no Brasil: Barão de Munkausen [1818], [Lajolo; Zilberman,1988]. Insuficientes para caracterizar uma produção literária, regular, para a infância. Porém os livros, a partir dessa data, deixam de serem objetos tão raros no país. A falta de uma literatura infantil e o privilégio de uma pequena elite econômica capacitada para ler fizeram com que predominasse por muitos anos a leitura oral. Após a Proclamação da República, uma aceleração propiciou o aparecimento da literatura infantil, pois a sociedade brasileira coloca-se á espera da absorção de novos produtos culturais.
            Para atender essa espera em 1905, ocorre o lançamento da revista infantil O Tico-Tico, que mesclava textos de invenção com jogos e brincadeiras, textos de informação científica e ilustrações chamativas. A escola possui um papel fundamental na valorização da literatura porque atribui valores positivos á inteligência e ao saber.
            Monteiro Lobato publica em 1921, Narizinho Arrebitado, que já apresentava um apelo a imaginação, considerado o maior clássico da literatura infantil brasileira. Entre o período de 1920-1945 a criação literária infantil aumenta o número de obras. Esse crescimento quantitativo da produção para crianças e a atração que ela começa a exercer sobre escritores comprometidos com a renovação da arte nacional devido aos fatores sociais, maior numero de consumidores, avanço da industrialização e aumento da escolarização dos grupos urbanos. Na década de 50 com o fim da era getuliana instala-se a crise da leitura. Há ainda o surgimento das histórias em quadrinhos, que eram acusadas de ser uma das causas da falta de interesse pela leitura. Nos anos 60 e 70 ocorre discussão da literatura, nascem instituições preocupadas com a leitura e o livro infantil-FUNDAÇÃO NACIONAL DO LIVRO INFANTIL E Juvenil [FNLIJ]. Essa etapa reata com a tradição Lobatiana.
            Nos anos 70 surgem alguns autores que compõem esse panorama e que produzem a experiência com a linguagem, com a estruturação narrativa, com o visualismo do texto e questionam os valores da sociedade. As funções da literatura infantil no Brasil estendem-se para além da educação formal, informar e educar passam a ser pano de fundo do interesse de autores e obras. Passam a primeiro plano o conhecimento do próprio indivíduo-leitor, o entretenimento, o experimentalismo na linguagem narrativa, o lúdico, a aventura do conhecimento humano. Desenvolvemos o projeto utilizando várias formas; como leitura, dramatizações, fantoches, DVDs e de outras formas variadas e lúdicas, sempre dando importância a mensagem que cada história trazia.
            Iniciamos o projeto com a história do Chapeuzinho Vermelho, a qual demos a importância para o respeito a mãe aproveitando o Dia das Mães, obediência a ela e o respeito aos mais velhos. Também passamos o filme contando a sua trajetória na floresta e outros acontecimentos que o mesmo relata. Com a Branca de Neve, exploraremos as diversas formas de ser, a inclusão da Branca de Neve no meio dos anões com a leitura do no espaço da mesma.  Mais a história da cinderela que nos encantou, sendo uma filha órfã de mãe criada pela madrasta, possibilitando a reflexão do bem e do mal, ser bom e educado. Com o teatro de fantoche recontamos a história: A história da Princesa e o Sapo nos trouxe a mensagem que não devemos enganar, mentir para ninguém, por mais insignificante que seja essa mentirinha. Que se prometemos algo temos que ter palavra para cumprir o que já foi prometido. Utilizamos a história no cd também. Com a história dos três porquinhos enfatizarmos a união que devemos e podemos ter, trabalho em equipe respeitando as opiniões. Utilizamos para a motivação o avental de histórias. E a Bela e a Fera nos fez pensar sobre o amor ao próximo independente se é bonito, feio, rico, pobre, alto, baixo ou gordo.
            Com DVD, no cineminha da sala usamos as principais imagens da história para melhor visualização das suas partes. Em cada história retiramos conteúdos para serem trabalhados e as áreas para serem atingidas como; cores, formas, higiene, coordenações, expressões faciais, corporais, comparações, números, escrita, oralidade, e outras possibilidades. Através das atividades desenvolvidas no projeto, observamos o desenvolvimento das crianças, no dia a dia. O projeto em si, envolveu os valores os quais foram fundamentais para essa turma, pois no início do ano, estávamos enfrentando alguns problemas referentes a comportamentos e a socialização entre eles. Assim, com um projeto que trabalhamos com várias histórias, que cada qual delas trouxe uma mensagem como a amizade, o respeito, o carinho, a solidariedade, inclusão, as diferenças e a ajuda mútua. Assim tentamos através desses contos, transmitir explorar o painel das atitudes para melhor conhecer nossos alunos e eles conhecerem seus colegas, pois observamos que cada um tem suas particularidades.
            As características de cada personagem e tudo que envolveu esses temas (histórias), ajudaram na formação de valores, conforme suas capacidades e em cada situação proposta. Nesse processo houve com a turma um amadurecimento, segurança no comportamento e o reconhecimento do certo e errado. Condições que o projeto proporcionou em certos momento com relação a própria imagem de cada um, reconhecendo também a sua importância e a do outro. Alguns desses  desses momentos estão a seguir registrados.

 

Nossa turminha do Pré I


História com a Construção dos Personagens, Contada, Recontada e Representada do Chapeuzinho  Vermelho



Branca de Neve, seus Anões e o espelho, espelho meu...



Confecção da Cinderela, seu príncipe, seus sonhos ...



E entre uma história e outra a descontração, o relaxamento, o carinho e a beleza


As estripulias do Saci

Os três porquinhos e a sua moradia

E a nossas histórias ficaram assim...

Referências Bibliográficas

. Educação Infantil: pra que te quero? Organizado por Carmem Maia Craidy e Gládis Elise P. da Silva Kaercher – Porto Alegre: Artmed 2001.
. Técnicas de contar Histórias: um guia para desenvolver a suas habilidades e obter sucesso na apresentação de uma história-Vania D’Angelo Dohme.-Petrópolis,RJ:Vozes, 2010.
. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil-Pam Schiller, Joan Rossano; tradução Ronaldo Cataldo Costa. – Porto Alegre : Artmed, 2008.


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Projeto Um Presente Para o Futuro
Pré II

            De acordo com o estatuto da criança e do adolescente observa-se no artigo 4, que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes a vida, saúde, alimentação, educação, ao esporte, ao lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária. Baseando-se neste artigo o projeto “Um Presente para o Futuro”, foi desenvolvido no Centro Municipal de Educação Infantil Nosso lar, na turma do pré II, com crianças na faixa etária de 4 a 5 anos, com 22 alunos, tendo como professoras participantes Rosenéia de Carvalho e Séfora Regina Martins da Silveira. No período de abril a setembro de 2012.
            Levando em consideração que os direitos da criança não estão sendo respeitados e os deveres não estão sendo praticados, desenvolvemos atividades relacionadas ao assunto. Devido aos problemas de indisciplina e falta de limites que tantos pais quanto professores vêm sofrendo a cada dia, nos levou ao seguinte questionamento: Qual a melhor maneira para impor limites às crianças sem puni-las? Desta forma, propomos esse trabalho como uma possível maneira de enfrentar esse problema, levando-as a compreenderem que assim como tem direitos tem também deveres a serem cumpridos.
            A escola tem papel fundamental na transmissão dos direitos das crianças e dos deveres. O projeto “Um Presente para o Futuro”, surgiu através das reflexões sobre os problemas enfrentados em nossa sociedade e em especial de nossa comunidade, os quais se refletiam na sala de aula. O tema abordado neste projeto buscou a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, para com o meio em que vive.
             A criança tem o direito de ser feliz, de ser valorizada, respeitada e amada. Sendo assim, e reconhecendo que esta criança passa 8 horas na escola, sendo que a mesma tem um papel fundamental de proporcionar e desenvolver sua função social proporcionando a criança um ambiente feliz, acolhedor, amável e de aprendizagem. Este projeto tornou-se significativo na medida em que se resgatou a alegria e a autoestima das crianças, fornecendo ânimo e garra para lutar pela vida, pela vontade de estudar e de aprender.         Tornando o ambiente de aprendizagem um local de alegria e de conquistas, ingredientes fundamentais para uma educação de qualidade. Através deste projeto refletimos com as crianças sobre o verdadeiro significado da cidadania, adotando no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio as injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.        Com o projeto Um Presente para o Futuro, esperamos que as crianças entendam que assim como são sujeitos atuantes na sociedade, que usufruem de direitos, também tem a responsabilidade de cumprir com seus deveres. É importante que a criança desde pequena conheça princípios de cidadania, ou seja, que ele é um cidadão que, assim como outros, tendo direitos e deveres a serem cumpridos. Conhecendo hábitos, uso e costumes que ameaçam e violam direitos é, portanto indispensável para a aprendizagem de novos hábitos que garantam direitos e deveres. Cabe a sociedade de forma geral, contribuir para o processo de formação destas crianças e cabem a nós, professores, proporcionar estes momentos, fazendo-o com que estas crianças participem de espaços públicos, onde possa ser discutidos assuntos como estes de importância para o bem comum de todos. Desenvolvendo na criança o senso de responsabilidade para que desta forma, ela possa estar colaborando com seus colegas respeitando aos direitos e deveres o qual é fundamental para a convivência humana. Trabalhando com os pequenos uma imagem positiva de si. Enfim, desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades de percepção de suas limitações, seus direitos e deveres. Evidenciando e conhecendo progressivamente o seu próprio corpo, suas potencialidade  e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidados com a própria saúde e bem estar. Também estabelecendo vínculos afetivos.        
            Essa troca de experiências com adultos e crianças, vem a fortalecer sua autoestima e ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social. Estabelecendo e ampliando cada vez mais as relações sociais, aprendemos aos poucos articular os seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração. E é observando e explorando o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação. Isso tudo através do brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades. Utilizando diferentes linguagens (corporal, musical, plásticas, oral e escrita), ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva. Sabendo identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando seus recursos pessoais, respeitando as outras crianças e adultos e exigindo reciprocidade. Valorizando as ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração e compartilhando as suas vivências. Reconhecendo e valorizando também através das atividades do projeto, todas as possibilidades de explorar os requisitos básicos da aprendizagem que ele nos proporcionou. Saber o que é estável e o que é circunstancial em sua pessoa, conhecer suas características e potencialidades e reconhecer seus limites é central para o desenvolvimento da identidade e para a conquista da autonomia.
            A capacidade das crianças de terem confiança em si própria e o fato de sentirem-se aceitas, ouvidas, cuidadas e amadas oferecem segurança para a formação pessoal e social. A possibilidade desde muito cedo efetuarem escolhas e assumirem pequenas responsabilidades, favorece o desenvolvimento da autoestima, essencial para que as crianças se sintam confiantes e felizes.
            O comportamento humano tem sido ao longo da história, objeto de estudo de várias áreas do conhecimento. Sua complexidade fascina e instiga todos, especialistas e leigos características e leis comuns a nossa espécie e ao ambiente em que vivemos. Todavia, divergimos dos demais nos momentos em que enxergamos nossa individualidade, nossa condição de sujeito no mundo. A diversidade é um convite à reflexão. Somos diferentes não somente no âmbito físico (cor da pele e dos olhos, peso, estatura...), mas também no aspecto que nos torna mais interessantes e singulares: a forma de enxergarmos o mundo e as atitudes que tomamos frente a ele. Sendo assim acreditamos que a educação deve contribuir para o desenvolvimento total pessoa: espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, senso estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade, liberdade de inovação, tanto social como econômica, deve ser dada importância especial à imaginação e à criatividade. A escola precisa oferecer às crianças todas as ocasiões possíveis de descoberta e experimentação.
             A escola é, por excelência, o espaço onde se oferecem oportunidades de compreender, sentir, compartilhar, emocionar-se, solidarizar-se, construir conhecimentos sólidos, desenvolver a criatividade.  Na maioria das vezes, é um dos únicos espaços para as crianças adquirirem conhecimentos sistematizados e desenvolverem aptidões, sentimentos e atitudes.
            Segundo Garcia (1997,p.17), a escola deveria ser a porta que o professor teria de abrir para mostrar o que existe no interior. Atrás dela, está o “mundo fantástico do conhecimento”. Professores e alunos são, nesse sentido, parceiros na aventura do saber. Despertar a curiosidade, a vontade e o prazer de aprender e descobrir são habilidades necessárias na ação docente. No cotidiano do trabalho pedagógico, é necessário identificar quais são as atividades relevantes para despertar o interesse das crianças, dentre essas atividades que façam as mesmas refletirem sobre o mundo que vive e que o mesmo é constituído de certas regras que devemos segui-la para um melhor caminhar no futuro inseridos na sociedade de forma crítica e construtiva.           Wallon define o ser humano como geneticamente social, nesse sentido o adulto é um mediador entre a criança e ela mesma sendo assim aprende com o adulto a viver no mundo que a cerca desde os primeiros anos de sua vida. Cabe ao adulto suprir suas necessidades tanto básicas quanto educativas, levando a criança a compreender o mundo em que vive.
            O projeto Um Presente para o Futuro, foi desenvolvido no C.M.E.I. Nosso Lar, aonde sempre adequamos atividades com a participação dos alunos e familiares. Trabalhamos o projeto tendo como base a construção de valores dentro dos direitos e deveres. As atividades foram relacionadas e baseadas nos 10 princípios dos direitos e deveres da criança, com histórias, músicas, adivinhações e dramatizações onde a sala será transformada no decorrer do desenvolvimento das mesmas. Os espaços foram readaptados com decorações, relacionado e integrado as atividades. Para representar o direito ao lar e a família foi realizada uma oficina de sucatas onde foram confeccionados diferentes tipos de brinquedos e móveis para representar a casa e seu interior, onde os pais terão participação ativa na confecção de brinquedos e objetos relacionados ao tema. Os painéis serão confeccionados juntamente com os alunos utilizando-se diferentes técnicas como: colagens, mosaicos, pinturas, recortes, montagens, dobraduras, alinhavos, desenhos. As atividades que necessitaram de maior espaço serão realizadas no ginásio e nas dependências dom C.M.E.I. Foram realizados aulas passeios ao teatro, Casa da Praça, Museu do Tropeiro, Casa da Sinhara, Igreja Matriz Sant’ Ana e cinema, visando garantir o direito a cultura. O direito a saúde e a alimentação saudável foi representado por palestras com profissionais da saúde e alimentação com a participação dos pais e funcionários, outras atividades foram realizadas como: pirâmide alimentar, mini feira de ciências realizada pelas crianças e degustação de alimentos variados. Para trabalhar o direito à vida desenvolvemos atividades com o nome, documentos, fotos, história familiar, árvore genealógica e fases do desenvolvimento. Trabalhamos o direito ao lazer realizando atividades no parquinho, com direito a brincadeiras, gincanas com a participação dos pais e da professora de educação física. Através de histórias, filmes e rodas de conversa trabalhamos o direito a igualdade e as diferenças raciais, religiosas e de cor. Todos os conteúdos foram trabalhados explorando as suas áreas de conhecimento e criando situações para que a estimulação de suas habilidades natas, venham a se aprimorar e desenvolver em sua  totalidade. A avaliação foi feita no decorrer do projeto com observações, questionamentos orais, anotações diárias e portfólios nos cadernos de desenhos e linguagem. Nesta avaliação foram consideradas três eixos norteadores; os avanços e conquistas no processo de desenvolvimento dos educando, envolvendo as áreas do conhecimento, observações e reflexões constantes sobre a prática pedagógica e metodológica utilizadas pela educadora, promovendo inovação; a participação e apoio dos pais e funcionários, bem como compartilhamento sobre o entusiasmo dos educando no decorrer do projeto.
            Durante o desenvolvimento do projeto, observamos grandes mudanças no comportamento das crianças além do entusiasmo e interesse em participar das atividades propostas, a cada dia surgiam novas idéias as quais eram colocadas em ação através da confecção de diversos jogos, brinquedos e painéis. Os materiais utilizados foram solicitados aos pais e funcionários os quais participaram ativamente trazendo vários tipos de brinquedos confeccionados com sucatas. As crianças tiveram participação ativa desde a coleta dos materiais reciclados até a confecção dos mesmos, toda semana tinha uma novidade, um novo direito a ser explorado ocorrendo a aprendizagem de forma interdisciplinar e prazerosa, pois as crianças aprendiam seus direitos e deveres brincando.
            Este projeto foi muito gratificante para todos, em nenhum momento tornou-se cansativo devido a variedade de atividades e a criatividade com os quais eram trabalhados, levando a criança a refletir sobre suas atitudes. Um dos momentos mais marcantes foi o dia dos passeios, principalmente o cinema, pois, a maioria das crianças ainda não conheciam o mesmo e ficaram fascinadas com os atrativos do lugar. Através de eventos como este que podemos proporcionar aos alunos momentos de trocas de experiência onde todos os envolvidos tiveram a oportunidade de desfrutar de um momento de lazer. O projeto “Um presente para o Futuro” teve início, meio, mas ainda não teve fim, pois o mesmo tem fontes inesgotáveis de aprendizagem, sempre estão surgindo idéias de atividades referentes ao tema. Todos os conteúdos foram trabalhados explorando as suas áreas de conhecimento e criando situações para que as estimulações de suas habilidades natas venham a se aprimorar e desenvolverem-se na sua totalidade. A avaliação foi feita no decorrer do projeto com observações, questionamentos orais, anotações diárias e portfólios nos cadernos de desenhos e linguagem.     
            Nesta avaliação foram consideradas três eixos norteadores; os avanços e conquistas no processo de desenvolvimento dos educando, envolvendo as áreas do conhecimento; observações e reflexões constantes sobre a prática pedagógica e metodológica utilizadas pela educadora, promovendo inovação; a participação e apoio dos pais e funcionários, bem como compartilhamento sobre o entusiasmo dos educando no decorrer do projeto. Durante o desenvolvimento do projeto Um presente para o futuro, observamos grandes mudanças no comportamento das crianças além do entusiasmo e interesse em participar das atividades propostas, a cada dia surgiam novas ideias as quais eram colocadas em ação através da confecção de diversos jogos, brinquedos e painéis. Os materiais utilizados foram solicitados aos pais e funcionários os quais participaram ativamente trazendo vários tipos de brinquedos confeccionados com sucatas. As crianças tiveram participação ativa desde a coleta dos materiais reciclados até a confecção dos mesmos, toda semana tinha uma novidade, um novo direito a ser explorado ocorrendo a aprendizagem de forma interdisciplinar e prazerosa, pois as crianças aprendiam seus direitos e deveres brincando.
             Este projeto foi muito gratificante para todos, em nenhum momento tornou-se cansativo devido a variedade de atividades e a criatividade com os quais eram trabalhados, levando a criança a refletir sobre suas atitudes. Um dos momentos mais marcantes foi o dia dos passeios, principalmente o cinema, pois, a maioria das crianças ainda não conheciam o mesmo, e ficaram fascinadas com os atrativos do lugar. Através de eventos como este que podemos proporcionar aos alunos momentos de trocas de experiência onde todos os envolvidos tiveram a oportunidade de desfrutar de um momento de lazer.
            A seguir registros de nossas atividades com as crianças.
O nosso projeto “Um Presente para o Futuro”, houve sempre a participação dos familiares e de nossos alunos.

Para representar o direito ao lar e a família, foi realizada uma oficina de sucatas onde foram confeccionados diferentes tipos de brinquedos e móveis para representar a casa e seu interior, onde os pais tiveram participação ativa na confecção de brinquedos e objetos relacionados ao tema.

  
 

Os painéis foram confeccionados juntamente com os alunos utilizando-se diferentes técnicas como: colagens, mosaicos, pinturas, recortes, montagens, dobraduras, alinhavos,desenhos.  

As atividades que necessitaram de maior espaço foram realizadas no ginásio e nas dependências do C.M.E.I.
                                     




 

Foram realizadas aulas passeios ao teatro, Casa da Praça, Casa da Sinhara, Igreja Matriz de Sant’Ana, Museu do Tropeiro e cinema, visando garantir o direito à cultura.



O direito á saúde e a alimentação saudável, foi representado por atividades realizadas como: pirâmide alimentar, jogo da memória das frutas, entrega dos informativos sobre a gripe H1N1 no mercado e escolas.

Para trabalhar o direito à vida desenvolvemos atividades com o nome, documentos, fotos, história familiar, árvore genealógica e fases do desenvolvimento.


Para trabalhar o direito ao lazer, fizemos atividades de pescaria e brincadeiras com carrinho de rolimã.

Através de histórias, filmes e rodas de conversa trabalhamos o direito à igualdade e as diferenças raciais, religiosas e de cores.

Referências Bibliográficas


. Todo livro Ltda – textos: Madalena Parisi Duarte – Direito e deveres
. Apostila normal superior com mídias interativas – UEPG;
. Referencial curricular nacional para educação infantil, volume II;
. Introdução à Psicologia da Educação- Kester Carrara (organizador) Blog Spot.com.br